Panorama internacional

China apresenta documento com 12 pontos para o fim do conflito na Ucrânia

Pequim diz que a segurança regional não pode ser alcançada fortalecendo ou mesmo expandindo blocos militares.
Sputnik
Para resolver a crise ucraniana é necessário abandonar a mentalidade da Guerra Fria e respeitar os legítimos interesses de segurança de todos os países. É o que diz um documento apresentado pelo Ministério das Relações Exteriores da China, que lista 12 pontos considerados por Pequim para a solução política do conflito.
"[É necessário] abandonar a mentalidade da Guerra Fria. A segurança de um país não pode ser alcançada à custa da segurança de outros países, e a segurança regional não pode ser alcançada fortalecendo ou mesmo expandindo blocos militares. Os legítimos interesses de segurança e as preocupações de todos os países devem ser levados a sério e devidamente considerados", diz o primeiro parágrafo da declaração.
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O documento acrescenta que a China se opõe à politização da economia mundial e seu uso como arma. Além disso, Pequim pediu a restauração do diálogo direto entre Moscou e Kiev o mais rápido possível.
"Não há vencedores em guerras e conflitos. Todas as partes devem manter a racionalidade e a moderação, não colocar lenha na fogueira, não exacerbar as contradições, evitar que a crise ucraniana se agrave ou até mesmo saia do controle, apoiar o avanço da Rússia e da Ucrânia entre si, para retomar o diálogo direto o mais rápido possível", enfatiza o documento.
A Rússia está conduzindo uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022. Segundo o presidente russo, Vladimir Putin, o objetivo final é a libertação de Donbass e a criação de condições que garantam a segurança da própria Rússia.
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