Panorama internacional

Erdogan diz a Putin que Turquia está pronta para auxiliar retomada das negociações com Ucrânia

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, teve uma conversa por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira (24). Os líderes discutiram sobre o conflito da Ucrânia e sobre a situação do sudeste da Turquia diante dos terremotos que abalaram a região.
Sputnik
Durante a reunião, Erdogan disse a Putin que está pronto para contribuir para a retomada das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Desde o início do conflito, Istambul tem buscado se colocar na mediação.
"O presidente Erdogan falou por telefone com o presidente Vladimir Putin da Rússia. A ligação abordou os terremotos na Turquia e os desenvolvimentos relacionados à guerra Rússia–Ucrânia, que começou há um ano. [...] O presidente Erdogan enfatizou a necessidade de se alcançar uma paz justa para evitar mais perdas de vidas e destruição", disse o perfil oficial da presidência turca no Twitter.

"Expressando o desejo sincero da Turquia pela retomada do acordo alcançado em Istambul, o presidente Erdogan destacou que Ancara está de prontidão para fornecer todo tipo de apoio a esse respeito", reforçou.

Erdogan ainda agradeceu ao presidente Putin por demonstrar solidariedade com o país durante os terremotos. Moscou enviou socorristas para a Turquia para auxiliarem nas buscas das vítimas da catástrofe natural. O número de mortos devido aos terremotos na Turquia ultrapassa os 44 mil, segundo a Autoridade de Gerenciamento de Emergências e Desastres (Afad, na sigla em turco).
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China apresenta proposta de paz

No início desta sexta-feira (24), o Ministério das Relações Exteriores da China disse em um documento de posição sobre a situação na Ucrânia que o diálogo e as negociações são a única saída para o conflito.
Pequim afirma que a segurança regional não pode ser alcançada fortalecendo ou mesmo expandindo blocos militares. A China aponta que para resolver a crise ucraniana é necessário abandonar a mentalidade da Guerra Fria e respeitar os legítimos interesses de segurança de todos os países.
O documento acrescenta que a China se opõe à politização da economia mundial e seu uso como arma. Além disso, Pequim pediu a restauração do diálogo direto entre Moscou e Kiev o mais rápido possível.
Enquanto o MRE da Rússia saudou a iniciativa chinesa, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a Comissão Europeia deslegitimaram a proposta por vir de Pequim, que não votou contra Moscou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
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