De acordo com o gabinete de Zelensky, Yermak se reuniu com o secretário-geral adjunto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), David Cattler.
"Andrei Yermak notou especificamente a necessidade de continuar a fortalecer a defesa antiaérea da Ucrânia com sistemas modernos que os membros da aliança possuem. Ele também expressou a esperança de que nosso país receba de seus parceiros veículos blindados, especialmente tanques de combate, o mais rápido possível", diz a declaração em seu site.
Observa-se que Yermak e Cattler também discutiram os preparativos para a cúpula da OTAN que será realizada em Vilnius, Lituânia, em julho.
"Esperamos que em Vilnius os aliados sejam capazes de decidir sobre as modalidades e possíveis limites temporais para o futuro avanço da Ucrânia rumo à adesão à aliança", cita o gabinete as palavras de Yermak.
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
Operação especial na Ucrânia
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Mariupol, bem como a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.
Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.