"Diante de dois grandes adversários nucleares, os EUA devem rever urgentemente os requisitos para ogivas e sistemas de entrega de munições […]. Washington precisa resolver questões fundamentais sobre quão grandes devem ser os estoques nucleares diante de confronto com dois adversários", disse ele em um artigo no jornal The Washington Post.
O ex-assessor acredita que os Estados Unidos podem enfrentar a Rússia em um "confronto nuclear" e se Washington sair desta situação como um "vencedor", ele será imediatamente ameaçado com um confronto na esfera nuclear com Pequim.
Outra possível possibilidade de desenvolvimento da situação Bolton considera o enfretamento dos EUA e seus aliados com armas nucleares simultaneamente com a Rússia e a China. Em seu artigo, Bolton fala sobre a necessidade de reconsiderar a quantidade de ogivas nucleares, no contexto de que para os EUA seria um suicídio esperar contentar-se com a mesma quantidade de munições que possuem outros países, o que normalmente sugerem os acordos de controle de armas.
Em 21 de fevereiro, Putin fez um discurso na Assembleia Federal. Durante seu pronunciamento, o chefe de Estado anunciou que a Rússia estava suspendendo a participação no Novo START. No mesmo dia, Stoltenberg lamentou em nome da aliança a decisão da Rússia e instou Moscou a reconsiderá-la.
18 de fevereiro 2023, 17:56
O acordo prevê que cada lado reduza seus arsenais nucleares de tal maneira que em sete anos, e no futuro, o número total desses armamentos não ultrapasse 700 mísseis balísticos intercontinentais (ICBM, na sigla em inglês), 1.550 ogivas e 800 sistemas de lançamento implantados e não implantados.