O funcionário disse que apresentou a proposta desenvolvida em conjunto com o Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), a Agência Europeia de Defesa (AED) e a Comissão Europeia aos chefes da Defesa.
"Em primeiro lugar, o fornecimento de munições dos estoques existentes precisa ser estabelecido rapidamente [...] Em segundo lugar, mais 'aquisições conjuntas' são necessárias [...] para fornecer parte dessa aquisição comum à Ucrânia a médio prazo. A longo prazo – ou um prazo não muito longo, mas certamente não amanhã – [devemos] aumentar a capacidade de defesa de nossa indústria", disse Borrell.
Entretanto, o político enfatizou que uma decisão sobre sua proposta ainda não foi tomada, pois deve ser acordada pelos ministros da Defesa da UE.
"Eu diria que será um Conselho muito importante. Veremos como os ministros da Defesa vão reagir à minha proposta", concluiu ele.
Anteriormente, Borrell disse que o chamado Fundo de Paz Europeu já compensou os países da UE com € 450 milhões (R$ 2,444 bilhões) pelo fornecimento de munições à Ucrânia.
Por sua vez, a Rússia já enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
15 de fevereiro 2023, 10:05