"Para os principais países em desenvolvimento, como Brasil, Índia, China e África do Sul, garantir que eles não se tornem as próximas vítimas da globalização do Ocidente que domina as instituições financeiras internacionais é tão importante quanto proteger sua liberdade de comércio com uma superpotência comercial como a Rússia", diz o artigo.
"Isto vai ser facilitado por novas instituições financeiras, como o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura da China, e pelo aumento do uso de outras moedas além do dólar dos EUA no comércio regional de energia", escreve o especialista.
"Os países em desenvolvimento da Ásia, África e América Latina [...] vão enfrentar um abastecimento energético mais caro e um crescimento econômico mais lento. Eles vão pesar seus próprios interesses nacionais e fazer suas próprias escolhas energéticas [...] Para esses países em desenvolvimento, o eixo Rússia – China é um determinante geopolítico importante."