"Quem pensa que americanos, membros da OTAN e outros aliados ocidentais não estão lutando na Ucrânia são tolos", disse ele. "Claro que estão. Quão fácil foi para Washington forçar os militares ativos a renunciar às suas fileiras e usar uniformes militares ucranianos, o mesmo se aplica a outros aliados ocidentais", acrescentou o veterano.
De acordo com Draven, essa informação nunca será oficialmente divulgada, pois, em caso de derrota das Forças Armadas da Ucrânia, nenhum dos soldados do bloco retornará para casa.
"A Ucrânia teria tombado há muito tempo se fosse apenas o Exército ucraniano. Não posso acreditar que isso ainda está sendo debatido", concluiu ele.
Mais de oito mil mercenários de mais de 60 países estão lutando na Ucrânia. O maior número de combatentes provém da Polônia, Estados Unidos, Canadá, Romênia e Reino Unido, apesar de o mercenarismo ser proibido e punível pelo direito penal na maioria dos países.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.