Panorama internacional

Chefe do comércio dos EUA: país assume modelo chinês para combater China

A representante comercial dos EUA Katherine Tai gesticula durante uma entrevista à The Associated Press em Bangkok, Tailândia, 20 de maio de 2022.
Os Estados Unidos estão adotando uma estratégia comercial que trata de problemas como a ascensão da China e seu domínio de muitas partes da economia global, buscando criar novos acordos que fortaleçam as cadeias de abastecimento norte-americanas, cita a Bloomberg a representante do Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai.
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A edição cita como exemplo o Acordo Global sobre Aço e Alumínio Sustentáveis dos EUA e a União Europeia (UE) que aborda os enormes subsídios estatais da China que, segundo os EUA, dão a Pequim uma vantagem e causam uma superprodução global dos metais, reduzindo os preços para os fabricantes americanos.
Outro exemplo é a Estrutura Econômica do Indo-Pacífico entre os Estados Unidos e 13 nações da Ásia e o recente acordo de minerais críticos com o Japão.

"Esse fenômeno da 'China Inc.' e a convergência entre o Estado e a economia é algo com que continuamos, e nossos sistemas continuam, a lutar", disse Tai.

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Segundo ela, os EUA estão trabalhando com parceiros para garantir que não sejam únicos que assumem "o modelo chinês".

"Durante muito tempo nós apenas imaginamos que o mercado cuidaria de tudo e, se não estivesse em igualdade de condições, temos visto muita erosão", disse Tai.

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