"Funcionários britânicos disseram na cúpula dos ministros das Relações Exteriores do G7 no Japão que esperam que a Rússia retalie e que 'devem estar preparados' para medidas extremas enquanto ela tentar manter o território ucraniano", escreveu o jornal.
Segundo The Guardian, as ameaças nucleares e ataques cibernéticos estão entre as medidas a que o Ocidente acredita que a Rússia pode recorrer.
O artigo também observa que, anteriormente, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev disse que Moscou está pronta para um contra-ataque ucraniano, advertindo que seu país pode usar "absolutamente qualquer arma" se Kiev tentar ocupar a Crimeia.
Como a Reuters informou anteriormente, Kiev preparou oito brigadas de assalto da chamada guarda ofensiva.
Especialistas russos estimam o número dessas tropas em cerca de 200.000 homens.
A iminente contraofensiva das Forças Armadas ucranianas tem sido anunciada repetidamente, tanto em Kiev como no Ocidente.
Segundo o ministro da Defesa ucraniano Aleksei Reznikov, a ofensiva pode começar quando o período da lama da primavera europeia terminar.
Especialistas militares e políticos ucranianos e ocidentais citaram repetidamente a região de Zaporozhie como um dos alvos do ataque a fim de se alcançar a costa do mar de Azov para cortar o corredor terrestre para a Crimeia.
Esta região, assim como outras, afirmaram repetidamente que se prepararam para qualquer ação por parte da Ucrânia.