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Contrariando parte do governo, ministro da Defesa do Brasil defende novo militar para chefiar GSI

Desde que iniciou sua gestão, Lula tem feito uma "desmilitarização" de cargos no governo federal ocupados por membros das Forças Armadas. O movimento ganhou impulso após as invasões no DF, nas quais o mandatário acredita que o Exército foi conivente com os invasores.
Sputnik
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, também desembarcou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Lisboa, Portugal, nesta sexta-feira (21) e falou com a imprensa.
Em meio à polêmica envolvendo o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, Múcio disse a repórteres que "não é hora de mudar o perfil do comando", ou seja, sugerindo a continuidade de um militar à frente da pasta.
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Neste momento, o cargo está sendo ocupado de forma interina por Ricardo Cappelli, mas Múcio também indicou que não será por muito tempo, segundo o UOL.
Sobre a saída do general, o chefe da Defesa disse que "foi bom para ele", porque "não estava se sentindo confortável", acrescentando que "desde o episódio do 8 de janeiro, ele não ficou à vontade. Ele não estava se sentindo bem. E agora com aquelas fitas, as coisas pioraram e ele resolveu sair".
Gonçalves Dias pediu demissão na quarta-feira (19), após imagens divulgadas sendo conivente com os invasores do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. Hoje (21), o general deixou a sede da Polícia Federal em Brasília após quase cinco horas de depoimento, de acordo com o jornal O Globo.
A oitiva foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ontem (20), conforme noticiado.
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