Estas aeronaves deverão ser implantadas no navio de assalto anfíbio Anadolu, e serão "capazes de substituir parcialmente os F-16 do país".
Além disso, o líder turco anunciou o nome do futuro avião da quinta geração de produção nacional.
Além disso, o líder turco anunciou o nome do futuro avião da quinta geração de produção nacional.
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan fala no Século do Futuro em Ancara. O avião de combate nacional se chamará KAAN. Hoje é um dia histórico para a defesa e aviação em nosso país.
De acordo com o líder turco, a aeronave turca, de quinta geração, contará com armas e radares nacionais.
"Agora, a Turquia está em todos os campos: na terra, no mar e sob o mar, bem como no ar e espaço", afirmou Erdogan em evento organizado pelas Indústrias Aeroespaciais Turcas.
A aeronave, conhecida como KAAN, pode atingir velocidade de 1,8 Mach e foi fabricada para substituir a envelhecida frota de caças norte-americanos F-16.
Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, na cabine do novo caça de quinta geração do país KAAN
© Foto / Rede social de Recep Tayyip Erdogan
De acordo com o presidente turco, com este avião o país será um dos cinco países que possuem tal tecnologia.
O desenvolvimento da aeronave foi iniciado em 2016, entrando em produção em março do mesmo ano.
Fim da 'novela' dos F-35 e F-16?
Além disso, com o novo caça de quinta geração, a Turquia finalmente poderá dizer "adeus" aos caças F-35 dos EUA, e se livrar de vez dos F-16 que foram oferecidos pelos norte-americanos a um alto custo em troca das aeronaves de quinta geração.
Anteriormente, Cagri Erhan, membro do Conselho de Segurança e Política Externa da presidência turca, afirmou à Sputnik que Ancara poderia recusar a sua decisão de comprar caças F-16 dos EUA devido ao preço alto e à disponibilidade de outras opções mais modernas.
No final de fevereiro, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que Washington não pode vender caças F-16 à Turquia sem a aprovação do Congresso, o que significa que as suas preocupações com relação à posição da Grécia e às solicitações da Suécia e da Finlândia à OTAN têm de ser abordadas.
Em abril de 2021, EUA excluíram a Turquia do programa F-35 depois que Ancara comprou os sistemas de defesa antiaérea S-400 da Rússia.
Em decorrência do "capricho" americano, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan alertou que os EUA pagariam o preço por não cumprir seus compromissos com Ancara em relação à entrega de caças F-16 e F-35.