Anteriormente, o chanceler alemão havia garantido que, em entregas futuras de armas a Kiev, Berlim vai evitar medidas unilaterais e também vai garantir que as armas não sejam usadas para atacar o território russo.
"Em primeiro lugar, a Alemanha não tem nenhuma possibilidade de monitorar isso, isso pode ser dito de forma inequívoca. Em segundo lugar, as armas fornecidas pela Alemanha ao regime de Kiev já estão sendo disparadas contra o território russo, porque Donbass é uma região russa. As armas estão sendo disparadas contra o território russo, e o envolvimento direto e indireto da Alemanha nesse conflito está aumentando a cada dia. É claro que o chanceler alemão deve partir desse pressuposto", disse Peskov.
Anteriormente, a Rússia enviou uma nota aos países da OTAN sobre o fornecimento de armas à Ucrânia.
Moscou declarou repetidamente que a ajuda militar ocidental não augura nada de bom para a Ucrânia e apenas prolonga o conflito, enquanto os transportes com armas se tornam um alvo legítimo para a Força Aeroespacial russa.
Anteriormente, Putin disse que o Ocidente tenta criar um enclave antirrusso na Ucrânia para quebrar a Rússia e que a operação especial foi lançada para evitar isso.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, "inclusive não só fornecendo armas, mas treinando pessoal [...] nos territórios do Reino Unido, da Alemanha, da Itália e de outros países".