"Quanto aos caças F-16, para nós não há tabu sobre essa questão. Estamos trabalhando em opções com parceiros como a Bélgica e a Dinamarca para concluir o debate sobre o fornecimento de F-16 [à Ucrânia]", disse Rutte em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro belga Alexander De Croo e o presidente ucraniano Vladimir Zelensky em Haia.
Após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, Zelensky visitou os EUA, a França, a Bélgica, o Reino Unido e a Polônia. Ele fez uma visita não programada à Finlândia em 3 de maio e aos Países Baixos em 4 de maio.
O primeiro-ministro holandês também afirmou que os Países Baixos apoiam as ambições da Ucrânia de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"No que diz respeito aos Países Baixos, apoiamos as ambições da Ucrânia de aderir à OTAN. Estamos agora trabalhando na realização de uma nova cúpula para tomar as medidas necessárias para isso [...] Discutiremos a questão lá", disse Rutte.
Como disse Zelensky anteriormente, ele espera medidas concretas e o entendimento da cúpula da OTAN em Vilnius, capital da Lituânia, "de que a Ucrânia estará na OTAN".
No final de setembro de 2022, o presidente ucraniano disse que a Ucrânia solicita a adesão à OTAN de forma acelerada.
Tal procedimento não é oportuno agora, disse mais tarde o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, comentando sobre a declaração, reconheceu a posição inalterada do bloco sobre o direito de cada país de determinar seu caminho e sobre a política de "portas abertas", mas enfatizou que a aliança concentrará seus esforços em ajudar Kiev a lutar contra Rússia.