Nesta quinta-feira (18), o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, anunciou a criação de um grupo para aconselhar os ucranianos a terem o domínio sobre a Crimeia, dizendo que a libertação da península, reintegrada pela Rússia em 2014, "acontecerá com certeza".
"Continuamos nosso trabalho para libertar a Crimeia. Isso acontecerá com certeza - seu retorno pleno ao sistema estatal da Ucrânia. Estamos nos preparando para reintegrar a Crimeia. Assinei o decreto sobre o conselho consultivo sobre reintegração e desocupação de nossa Crimeia e da cidade de Sevastopol", disse Zelensky a líderes comunitários tártaros e altos funcionários segundo a Reuters.
Kiev planeja lançar uma contraofensiva contra as forças russas e espera que isso mude a dinâmica do conflito que se alastra desde fevereiro do ano passado. Autoridades ucranianas disseram repetidamente que tomar a península da Rússia é um de seus principais objetivos.
Moscou já negou diversas vezes as acusações de abusos dos direitos humanos na Crimeia e disse que o referendo realizado na região mostrou que os crimeanos querem genuinamente fazer parte da Rússia.
Em março deste ano, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que as questões de segurança da Crimeia e da cidade de Sevastopol são uma prioridade para seu governo, e tudo será feito para deter todas as ameaças, disse Putin, conforme noticiado.