"Clara é a motivação sinistra dos EUA de apressar a reentrada na organização [...] os EUA têm um histórico inglório de terem se retirado não apenas da UNESCO, mas também da OMS, do Conselho de Direitos Humanos e de outras organizações internacionais. É para aproveitar a organização internacional como um teatro de confronto entre campos e uma janela para concretizar a estratégia de hegemonia, não de cooperação e promoção internacional", afirmou um comunicado da Coreia do Norte citado pela Reuters.
Os Estados Unidos ingressaram inicialmente na UNESCO em sua fundação em 1945, se retiraram em 1984 e retornaram em 2003. Após 15 anos, em 2018 sob o governo Trump, o país se retirou do organismo novamente.
O jornal relata que Pequim se tornou um dos maiores doadores da UNESCO. O segundo funcionário da organização agora é chinês, posicionando a China com luz verde para ajudar a orientar as discussões na organização sobre questões que vão desde a liberdade de imprensa até a educação na Ucrânia e em outros países devastados pela guerra.
"Os Estados Unidos estão voltando porque a UNESCO se fortaleceu e porque está lidando com questões que os preocupam", acrescentou.