Ciência e sociedade

ONU elimina documento que considerava extintos os aborígenes da Tasmânia

A UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, retirou de seu site um documento que afirmava, erradamente, que os aborígenes da Tasmânia estavam extintos.
Sputnik
A afirmação referente aos indígenas da zona enquanto "raça humana extinta" havia sido utilizada no processo de denominação da Área Selvagem da Tasmânia como Patrimônio da Humanidade e a sua inclusão na lista do patrimônio mundial em 1982, avança o portal australiano ABC.

"Com […] importantes locais aborígenes (os tasmanianos são agora uma raça extinta de seres humanos) e muitas espécies ameaçadas de plantas e animais (incluindo, talvez, o tilacino ou lobo-da-Tasmânia), a área é única e especial em escala mundial", aponta o documento removido.

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Além disso, a revisão técnica, elaborada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), alterou a parte do relatório que indicava que o lobo da Tasmânia (Thylacinus cynocephalus) poderia estar vivo.
Assim, o Centro do Patrimônio Mundial acordou com a UICN que se alteraria o texto de 1982, incorporando os dados científicos coletados desde então. A declaração corrigida da UNESCO deverá ser publicada em setembro.
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