O objetivo é ligar os países do Oriente Médio por via férrea e conectá-los à Índia por porto, ajudando o fluxo de energia e comércio do Golfo para a Europa, disseram autoridades dos EUA, reduzindo os tempos de transporte, os custos e o uso de combustível.
Um memorando de entendimento para o acordo foi definido para ser assinado pelo bloco europeu, os países mencionados e outros parceiros do G20, segundo a CNBC.
O presidente Joe Biden disse que se tratava de um "grande negócio" que uniria portos entre dois continentes e levaria a um "Oriente Médio mais estável, mais próspero e integrado", acrescentando que a iniciativa vai desbloquear "oportunidades infinitas" para energia e eletricidade limpas e instalação de cabos para ligar as comunidades.
Já o premiê Narendra Modi afirmou: "Hoje, ao embarcarmos em uma iniciativa de conectividade tão grande, estamos a plantar as sementes para que as gerações futuras sonhem maior".
O pacto surge em um momento de agitação geopolítica, quando Washington tenta contrariar o impulso do programa Nova Rota da Seda da China na infraestrutura global, apresentando os EUA como um parceiro e investidor alternativo para os países em desenvolvimento no grupo do G20.
Ao mesmo tempo, a mídia afirma que há interesse diplomático mais amplo dos Estados Unidos na ação, a qual colaboraria com os acordos em curso para que a Arábia Saudita reconheça Israel.