Panorama internacional

Presidente da Indonésia chama o mundo a terminar a 'dicotomia' global

Joko Widodo sugeriu que o mundo trabalhasse de forma a se tornar "uma grande família", que "se preocupa uns com os outros e tem um objetivo comum, ou seja, criar uma vida pacífica e próspera".
Sputnik
O mundo deve parar de dividir os países em "desenvolvidos e em desenvolvimento", afirmou Joko Widodo, presidente da Indonésia, na cúpula do G20 em Nova Deli, e pediu uma "cooperação mais igualitária e inclusiva".
"Precisamos acabar com a dicotomia que divide o mundo em norte e sul, países desenvolvidos e em desenvolvimento, Oriente e Ocidente", disse Widodo em uma declaração entregue no domingo (10) pelo Gabinete de Imprensa, Mídia e Informação da Secretaria Presidencial.
Segundo o presidente da Indonésia, que é membro da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês), o país quer que o mundo se torne "uma grande família", construída sobre o objetivo comum de criar uma vida pacífica para todos, disse o presidente. O tema da presidência do G20 da Índia é "Uma Terra, Uma Família, Um Futuro".
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Para Widodo, é necessária "uma família que se constrói mutuamente, se preocupa uns com os outros e tem um objetivo comum, ou seja, criar uma vida pacífica e próspera". Para que esse objetivo seja alcançado, é necessária a estabilidade global, o fim das guerras, a adesão ao direito internacional e o trabalho para "criar inclusão", acrescentou o mandatário.
"Como presidente da ASEAN, a Indonésia continua incentivando a ASEAN a se tornar uma âncora para a estabilidade da região que tem o hábito de cooperar no Indo-Pacífico, porque o mundo precisa de um neutralizador que precisa de uma casa segura", declarou ele.
"A Indonésia continuará ecoando as vozes e os interesses dos países globais, além de incentivar a representação de uma região mais ampla. Por isso, dou as boas-vindas à participação da União Africana no G20", destacou, aplaudindo o passo, e referindo que "a Indonésia continuará ampliando a voz e os interesses do Sul Global, além de pressionar por uma representação regional mais ampla".
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