Panorama internacional

Putin classifica como tragédia humanitária a situação de conflito no Oriente Médio

Em reunião com líderes religiosos, presidente russo comentou o conflito entre Hamas e Israel e afirmou que o combate ao terrorismo não pode envolver vidas inocentes.
Sputnik
O presidente russo, Vladimir Putin, classificou como tragédia humanitária a situação de conflito no Oriente Médio.
Em uma reunião com líderes de organizações religiosas, nesta quarta-feira (25), Putin comentou o conflito entre o grupo palestino Hamas e Israel e afirmou que a luta contra o terrorismo não pode ser conduzida de forma a envolver pessoas inocentes.

"Para nós, o óbvio [no conflito entre Hamas e Israel] é que pessoas inocentes não devem ser responsabilizadas por crimes cometidos por outros. A luta contra o terrorismo não pode ser realizada de acordo com o notório princípio da responsabilidade coletiva, quando idosos e mulheres também morrem, crianças, famílias inteiras", disse o presidente russo.

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Ele acrescentou que "centenas de milhares de pessoas ficaram sem abrigo, comida, água e cuidados médicos". "Esta é uma verdadeira catástrofe humanitária", disse Putin.
O presidente russo afirmou que Moscou está "acompanhando com preocupação e dor os acontecimentos na Terra Santa, que tem um significado sagrado para cristãos, muçulmanos e judeus".

"Queria falar sobre os acontecimentos no Oriente Médio, em algumas outras regiões do mundo, mas acima de tudo, claro, no Oriente Médio. Porque isso nos preocupa. Estamos todos acompanhando com alarme e com dor em nossos corações a situação trágica na Terra Santa, que tem um significado sagrado para cristãos, muçulmanos, judeus, para os seguidores das maiores religiões tradicionais do mundo. E uma nova rodada do conflito palestino-israelense já ceifou milhares de vidas", disse Putin.

Putin também comentou as ideias relativas a uma nova ordem mundial expressas no Ocidente, afirmando que a essência ainda é a mesma: hipocrisia, padrões duplos e reivindicações de exclusividade.

"Ao mesmo tempo, fala-se [no Ocidente] de algum tipo de nova ordem mundial, cuja essência é, na verdade, a mesma: hipocrisia, padrões duplos, reivindicações de exclusividade, de domínio global, de preservação de um sistema essencialmente neocolonial", afirmou.

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