"O povo palestino aprecia muito a posição da liderança russa, pessoalmente do presidente Vladimir Putin, na defesa dos seus direitos. Vladimir Putin, naqueles dias em que começou a brutal agressão israelense contra a Faixa de Gaza, observou que a ONU, em 1947, anunciou a criação de dois Estados — Israel e Palestina. Israel existe, mas ainda estamos aguardando uma decisão sobre a criação de um Estado palestino", disse o embaixador.
"Gostaria de salientar especialmente que não só os adeptos do Islã são solidários com o povo palestino. Recentemente, aqueles que vieram expressar a sua dor se reuniram na Embaixada. Pensávamos que seriam dezenas, mas na verdade milhares de pessoas vieram — nossos amigos ortodoxos, muçulmanos, representantes de outras organizações. Eles apoiam totalmente os palestinos. Todos fizeram perguntas sobre como podem ajudar, como podem aliviar o sofrimento do povo palestino. É durante desastres, durante situações difíceis, que se conhece um amigo", disse o embaixador à Sputnik.
"Quaisquer questões não resolvidas dos países muçulmanos ficam em segundo plano quando se trata da vida e morte de crianças, e a Palestina não é exceção. Em um momento difícil, todos nós expressamos unidade e solidariedade com o povo da Palestina, defendemos a implementação de medidas internacionais e acordos de paz", acrescentou Gaynetdinov.