Operação militar especial russa

Forças Armadas ucranianas esgotam suas reservas e desmoralização do pessoal cresce, diz Shoigu

As Forças Armadas ucranianas estão tentando atacar sem êxito nas regiões de Donetsk, Zaporozhie e Kherson, o que leva a pesadas perdas no Exército ucraniano, disse o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu.
Sputnik
"As Forças Armadas ucranianas estão fazendo tentativas desesperadas e sem sucesso de atacar nossas ordens de combate nas direções de Donetsk, Zaporozhie e Kherson. Essas ações desesperadas do adversário levam a grandes baixas entre os militares do Exército ucraniano", afirmou Shoigu em uma teleconferência temática com o comando das Forças Armadas da Rússia.
O governo de Kiev está falhando, apesar das entregas de novas armas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), acrescentou o ministro da Defesa russo.
"Apesar das entregas de novos tipos de armas da OTAN, o regime de Kiev está sendo derrotado", destacou Shoigu.
"Nossas unidades estão avançando, ocupando linhas e posições mais favoráveis", ressaltou o ministro.
A defesa antiaérea destruiu mais de 1.400 meios de ataque do adversário em um mês. Entre eles estavam 37 aeronaves e seis mísseis ATACMS. 37 aeronaves é quase o dobro do número de F-16 prometidos a Kiev, de acordo com o que foi comunicado por Shoigu.
"Com esse desempenho da defesa antiaérea, eles serão destruídos em cerca de 20 dias", ressaltou o ministro.
Mais de 93.000 especialistas foram treinados para operar armas de alta tecnologia em 2023, parte deles serão enviados para a zona da operação militar especial, segundo Shoigu.
"O uso generalizado de armas de alta tecnologia durante a operação militar especial causou a necessidade de aumentar o número de militares capazes de operá-las de forma eficaz, levando em conta a experiência de combate", resumiu ele.
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As Forças Armadas ucranianas conduzem uma contraofensiva nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie há cinco meses, lançando nas batalhas brigadas treinadas pela OTAN e armadas com equipamentos estrangeiros. Mas elas não conseguiram obter sucesso em nenhuma das seções do front.
А contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, ela falhou completamente, disse o presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia perdeu 90 mil militares em suas tentativas de "alcançar resultados a qualquer custo", como se "esse não fosse o seu povo", de acordo com Putin.
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