Panorama internacional

Administração Biden estuda aliviar sanções contra Cuba, diz presidente chileno

O governo Biden está tendo debates internos sobre possível levantamento de sanções a Cuba, disse o presidente chileno, Gabriel Boric, a repórteres em coletiva de imprensa na Casa Branca, nesta quinta-feira (2).
Sputnik

"Eles [os Estados Unidos] estão em um processo de debate sobre isso e entendemos que esta questão desperta fortes emoções nos Estados Unidos. Contudo, devemos considerar que estas sanções não impactam apenas um governo, afetam toda uma população", declarou ele.

As declarações foram feitas após reunião bilateral com o presidente Joe Biden, residência oficial do presidente dos Estados Unidos.
Segundo a imprensa, Boric também discutiu com Biden a situação na Venezuela, incluindo assuntos relacionados ao levantamento de sanções e investimentos energéticos.
Mais cedo, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que tem 193 membros, teve 187 votos pelo fim do embargo à Cuba. Estados Unidos e Israel se opuseram e Ucrânia se absteve.
O embargo econômico norte-americano a Cuba já dura 31 anos.
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Rodríguez disse que o embargo norte-americano impôs "as medidas coercivas unilaterais mais cruéis e duradouras que já foram aplicadas contra qualquer país" e que constitui "um crime de genocídio" e um "ato de guerra econômica em tempos de paz".
O ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, exortou a assembleia antes da votação a apoiar "a razão e a justiça", a Carta da ONU e o direito internacional e a apoiar a resolução.
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