Panorama internacional

Alemanha defende entrada da Ucrânia na UE e diz que 'sinal' pode ocorrer em próxima cúpula do bloco

Nesta quinta-feira (2), a ministra das Relações Exteriores alemã, Annalena Baerbock, apoiou a União Europeia, concedendo à Ucrânia um novo marco no próximo mês na busca de Kiev pela integração no Ocidente.
Sputnik
Em um discurso apaixonado, segundo a Reuters, no qual expôs a ampliação da UE como uma necessidade geoestratégica, Baerbock disse em uma conferência em Berlim que o bloco de 27 nações também precisa avançar com reformas internas "tediosas" para poder funcionar com mais de 30 membros, incluindo os ucranianos.
"Queremos ver a Ucrânia como membro da nossa União Europeia. A União Europeia tem de ser ampliada [...]", afirmou.
A declaração da chanceler acontece antes da decisão prevista para a cúpula dos líderes da UE, nos dias 14 e 15 de dezembro, em Bruxelas, sobre a possibilidade de conceder à Ucrânia o início formal das negociações de adesão, um objetivo cobiçado por Kiev e sua principal prioridade, juntamente com o apoio militar e financeiro ocidental.
"Estou convencida de que o Conselho Europeu de dezembro enviará esse sinal [para Ucrânia]. No entanto, uma UE ampliada só será mais forte se fizermos aquilo que temos hesitado em fazer durante tanto tempo: rever e repensar a forma como a nossa união funciona", afirmou.
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Por uma outra perspectiva, o ex-presidente da Conferência de Segurança de Munique, Wolfgang Ischinger, disse em entrevista para Die Welt no mês passado que Kiev "não deve acalentar esperanças ilusórias sobre iminente adesão à União Europeia", uma vez que o país "tem problemas com corrupção e economia fraca", conforme noticiado.
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