De acordo com um breve comunicado divulgado ontem (10), Biden e o sultão Haitham bin Tariq Al Said discutiram "os últimos desenvolvimentos na região", afirmou a Casa Branca, prometendo uma leitura mais completa mais tarde.
"O presidente Biden reafirmou os laços duradouros entre os Estados Unidos e Omã e agradeceu ao sultão Haitham pela sua liderança pessoal e apoio à trégua mediada pela ONU no Iêmen. Ambos os líderes comprometeram-se a reforçar a relação bilateral de longa data entre os EUA e Omã e a procurar novas oportunidades no comércio e no investimento, na coordenação de segurança e na cooperação para uma região mais próspera do Médio Oriente", disse o comunicado.
No entanto, na quarta-feira (8), foi ventilado pela mídia que o líder norte-americano teria sido comunicado por conselheiros sobre um plano chinês para construção de uma instalação militar em Omã.
21 de janeiro 2022, 11:58
Autoridades militares chinesas teriam discutido o assunto no mês passado com homólogos omanis, os quais foram receptivos a tal acordo. Eles disseram que os dois lados concordaram em mais negociações nas próximas semanas, conforme noticiado.
Contudo, a localização precisa da possível instalação militar ou o que ela abrigaria não é conhecida. Uma das pessoas familiarizadas com o assunto descreveu à Bloomberg que o papel chinês mais como uma presença militar do que como uma instalação ou base real.
Mascate é por vezes referida como a Suíça do Oriente Médio, uma vez que segue uma política de neutralidade e atua regularmente como mediador, inclusive entre os Estados Unidos e o Irã.
O país também procurou se equilibrar entre a manutenção da sua parceria com Washington e o cultivo de laços com Pequim, que importa a maior parte da sua produção de petróleo bruto. A China também investiu na primeira fase da zona econômica especial de Duqm, em Omã, que será o local da maior instalação de armazenamento de petróleo do Oriente Médio.