O vice-ministro da Saúde da Faixa de Gaza, Yusef Abu Rish, expressou preocupação, afirmando que há receio de que o número de vítimas aumente pela manhã. No sábado, o hospital havia relatado que 39 bebês prematuros ainda estavam internados, com enfermeiros realizando "massagens respiratórias manuais" para mantê-los vivos.
Um médico da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) também indicou que 17 pacientes estavam em cuidados intensivos. A entidade, contudo, relatou problemas para ter contato com a equipe na unidade hospitalar.
O movimento palestino Hamas negou as acusações israelenses de que impediu o hospital de receber combustível de Israel. As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram anteriormente que doaram 300 litros de combustível ao local.
Guerra entre Israel e Hamas
Em 7 de outubro, o Hamas fez uma invasão por terra e atacou Israel com foguetes e matou 1,4 mil pessoas, incluindo 300 militares.
Em resposta, os israelenses já mataram mais de 11 mil pessoas na Faixa de Gaza e bloquearam o fornecimento de água, comida, eletricidade, medicamentos e combustível no enclave.
Diversas autoridades e lideranças ao redor do mundo têm pedido um cessar-fogo entre as partes e a efetivação da criação de dois Estados — conforme determinação da Organização das Nações Unidas (ONU).
O presidente russo, Vladimir Putin, por exemplo, já declarou que a saída para a crise no Oriente Médio só é possível com base na solução aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que prevê a chamada solução de dois Estados.