O Exército de Israel anunciou o número de baixas do movimento libanês desde o início da escalada do conflito, em 7 de outubro. O tenente-coronel Jonathan Conricus, porta-voz do Exército israelense, forneceu tais informações durante briefing das FDI, comentando a situação militar no norte de Israel.
"O Exército está analisando cuidadosamente as atividades do movimento Hezbollah. Mais de 60 de seus combatentes foram mortos em tentativas de atacar Israel, alguns durante ataques ao Exército e outros antes dos ataques", afirmou o porta-voz, citando dados do movimento sobre as vítimas.
Além disso, Conricus destacou as operações na Faixa de Gaza, revelando que as FDI destruíram mais de 150 túneis usados pelo braço militar do movimento palestino Hamas.
O Hamas utiliza esses túneis como esconderijo para se proteger de ataques. A ação das FDI visa neutralizar essas estruturas e interromper as atividades do grupo na região.
Além disso, as FDI anunciaram que ajudarão na evacuação de crianças do hospital Al-Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza, que abriga milhares de pacientes e pessoas deslocadas. Israel tem sido acusado de atacar a unidade hospitalar, assim como teria feito, segundo o Ministério de Saúde de Gaza, com o hospital Al-Ahly, matando centenas de pessoas.
Em 7 de outubro, o Hamas atacou Israel com foguetes e matou 1,4 mil pessoas, incluindo 300 militares.
Em resposta, os israelenses já mataram mais de 11 mil pessoas na Faixa de Gaza e bloquearam o fornecimento de água, comida, eletricidade, medicamentos e combustível no enclave.
Protestos contra Benjamin Netanyahu
Neste sábado (11), Tel Aviv registrou protesto contra o governo do primeiro-ministro israelense, com milhares de pessoas que tomaram as ruas da cidade em Israel. As manifestações contrárias a Netanyahu não são de hoje.
Além de pedirem a soltura dos cerca de 240 reféns mantidos sob o poder do Hamas na Faixa de Gaza, os manifestantes criticaram o governo. "Bibi, vá para casa", gritavam em coro os manifestantes.
Diversas autoridades e lideranças ao redor do mundo têm pedido um cessar-fogo entre as partes e a efetivação da criação de dois Estados — conforme determinação da Organização das Nações Unidas (ONU).
O presidente russo, Vladimir Putin, por exemplo, já declarou que a saída para a crise no Oriente Médio só é possível com base na solução aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que prevê a chamada solução de dois Estados.
O conflito se estende desde 1947, quando foi determinada a criação de ambos os Estados, mas somente o israelense teve êxito.