"Podemos confirmar que foram entregues com sucesso incubadoras, alimentos para bebês e suprimentos médicos por meio de tanques das FDI ao hospital Al-Shifa", de acordo com o comunicado do Exército israelense.
Equipes médicas israelenses e militares que falam árabe estão no local para ajudar os necessitados, destacaram as FDI.
Anteriormente, as Forças de Defesa de Israel disseram que estavam realizando uma operação "precisa e direcionada" no centro médico Al-Shifa, com o objetivo de não ferir civis.
No entanto, o escritório de mídia do governo na Faixa de Gaza disse que as tropas israelenses invadiram o hospital nesta madrugada, 15 de novembro.
"O exército de ocupação [israelense] mais uma vez comete um crime premeditado hediondo ao atacar o centro médico Al-Shifa e atirar no interior, apesar de saber que há cerca de nove mil profissionais médicos, feridos e pessoas deslocadas no local", afirmou o escritório de mídia do governo na Faixa de Gaza.
Em 7 de setembro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de três mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 360 mil reservistas.