Ele sofreu um mal súbito durante o banho de sol, segundo informou a administração do presídio à Agência Brasil.
Equipes dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para socorrer o detento, mas mesmo com procedimento de reanimação cardiorrespiratória, ele não sobreviveu.
Cleriston foi preso no prédio do Senado Federal durante atos de vandalismo em 8 janeiro deste ano. Segundo a defesa, o acusado não participou das manifestações e entrou no Congresso para se proteger das bombas de gás que foram lançadas pelos policiais que reprimiam os atos.
A morte dele foi comunicada pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele havia determinado as prisões dos investigados e é relator do processo que Cleriston respondia.
Ao tomar conhecimento da morte, o ministro determinou que a direção do presídio preste informações, incluindo cópia do prontuário médico e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo interno durante a custódia.