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Mídia: Ucrânia tem queda de 90% em capitalização de ajuda e opções para financiar conflito encolhem

Decisores políticos em Kiev estão tentando descobrir como poderão financiar o esforço da Ucrânia no conflito com a Rússia se os seus aliados não conseguirem cumprir a ajuda prometida, e as opções estão repletas de riscos, escreve a agência Bloomberg.
Sputnik
De acordo com a mídia, o conjunto de ferramentas financeiras ucranianas poderia incluir o aumento das receitas fiscais — um desafio óbvio numa economia abalada — ou o corte de despesas para um público já sitiado.

"O apoio da União Europeia e dos Estados Unidos é crucial. A Ucrânia mantém uma comunicação ativa com os representantes da UE e dos EUA, informando-os sobre as nossas necessidades para o próximo ano orçamental", disse Sergei Marchenko, ministro das Finanças ucraniano, à agência.

O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, está em Washington para fazer um apelo urgente aos republicanos do Congresso norte-americano que estão retendo mais de US$ 60 bilhões (R$ 297 bilhões) propostos pelo presidente Joe Biden em ajuda a Kiev. No entanto, o líder encontra forte resistência.
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Em jogo, está a salvação financeira da Ucrânia, depois de a contraofensiva de Kiev não ter conseguido obter ganhos e a chegada do inverno trazer novas dificuldades, escreve a mídia.
"Se a escassez de fluxos de ajuda externa ultrapassar vários bilhões de dólares americanos, as autoridades só terão opções desagradáveis ​​para escolher", disse Alyona Bilan, economista-chefe do banco de investimento Dragon Capital, com sede em Kiev.
Os decisores políticos expressaram um certo grau de confiança de que, olhando para além das lutas internas em Washington e Bruxelas, os doadores internacionais acabarão conseguindo os fundos. Na segunda-feira (11), o conselho executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um desembolso de US$ 900 milhões (R$ 4,4 bilhões).
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Mas o apoio cada vez menor — e a mudança de foco para o conflito Israel-Hamas — tornou-se uma realidade preocupante na Ucrânia.
A ajuda recentemente comprometida a Kiev caiu para o nível mais baixo desde o começo do conflito em fevereiro de 2022, queda de quase 90% entre agosto e outubro em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados monitorados pelo Instituto Kiel para a Economia Mundial (IfW Kiel) e divulgados na quinta-feira (7), segundo a Bloomberg.
"Os nossos números confirmam a impressão de uma atitude mais hesitante dos doadores nos últimos meses", disse Christoph Trebesch, chefe da equipe responsável pelo Rastreador de Apoio à Ucrânia e diretor de um centro de investigação no IfW Kiel.
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