Na pesquisa publicada ontem (14), cerca de 19% dos entrevistados seriam a favor de ceder terras a Moscou, acima dos 14% em outubro e dos 10% em maio.
Uma maioria ainda se opõe a concessões, afirma o instituto, mas houve um "aumento gradual" no número de pessoas preparadas para tal mudança, afirmou o instituto. Paralelamente, há uma tendência para diminuir a porcentagem daqueles que se opõem às concessões territoriais com 84% de oposições em maio, para 80% em outubro e 74% em dezembro.
O KIIS entrevistou mais de 1.031 ucranianos acima dos 18 anos em todo o país no início de dezembro. A amostra não incluiu residentes de territórios que não foram temporariamente controlados pelas autoridades da Ucrânia como a Crimeia, Sevastopol e certos distritos de Donetsk e Lugansk.
A Ucrânia entra em 2024 com a incerteza pairando sobre o financiamento da guerra, já que a Hungria se opôs a um financiamento de € 50 bilhões (R$ 269 bilhões) do pacote de apoio a Kiev e o Congresso dos EUA barrou o pedido do presidente Joe Biden de mais assistência militar.
O presidente russo Vladimir Putin disse na quinta-feira (14) que Moscou continua determinada a alcançar os seus objetivos militares.