"Para nosso grande pesar, o número de residentes que morreram durante o bombardeio de Belgorod em 30 de dezembro aumentou para 25 pessoas, sendo cinco crianças. Hoje (segunda-feira) uma menina de quatro anos morreu no hospital infantil regional", disse.
Conforme o governador, a menina não pode ser transferida para hospitais de Moscou por conta de "lesões combinadas no tórax e nos órgãos internos", além de "coagulação intravascular disseminada e sangramento excessivo".
"Médicos federais e regionais lutaram até o fim para salvar a vida da pequeno paciente", enfatizou a autoridade russa.
Ataque terrorista teve civis como alvo
No último sábado (30), o Exército ucraniano realizou um ataque contra o centro da cidade de Belgorod, que tinha exclusivamente civis como alvo. Outras 110 pessoas ficaram feridas, entre elas 18 crianças.
O bombardeio ainda danificou 344 casas e 30 edifícios residenciais, além de duas escolas e mais de 50 carros. Desde o início da operação militar russa especial, várias cidades da região da fronteira com a Ucrânia são alvo de ataques com granadas, incursões de drones e outros artefatos vindos do outro lado da fronteira, forçando a população a procurar refúgio.
A região de Belgorod foi a mais afetada, com diversas incursões de grupos de sabotagem ucranianos nos últimos meses e ataques contínuos a municípios fronteiriços com a utilização de lançadores de foguetes, morteiros e drones.
Rússia reforça que terá como alvos somente instalações militares
As Forças Armadas da Ucrânia realizaram um novo ataque com mísseis contra a região de Donetsk já nos primeiros minutos (horário de Moscou) do primeiro dia de 2024, informaram as autoridades locais, algo que o presidente russo, Vladimir Putin chamou de "ato de terror direcionado à população civil".
"O que aconteceu recentemente em Belgorod é, obviamente, um ato terrorista. Por quê? Porque eles fizeram isso sob o disfarce de dois mísseis Olkha, na minha opinião, o que eles fizeram — eles dispararam de vários sistemas de lançamento de foguetes, algo que vocês, como militares, sabem, uma arma para atacar praças, e a usaram para atacar o centro da cidade onde as pessoas passeavam antes do Ano Novo", disse Putin em uma reunião com militares que participaram da operação militar russa, nesta segunda-feira (1º).