A paralisação do avião 737 Max 9 da montadora norte-americana Boeing está ganhando ritmo rapidamente, com companhias aéreas dos EUA, Panamá e Turquia retirando o modelo de serviço para inspeções, relatou no domingo (7) a agência norte-americana Bloomberg.
A parada acontece depois que uma parte da fuselagem de um novo jato da companhia aérea norte-americana Alaska Airlines explodiu durante o voo na sexta-feira (5).
A seguir a isso, a United Airlines Holdings Inc., outra companhia aérea dos EUA, e a principal operadora do modelo, também impediu que os aviões continuassem em serviço.
Ela foi seguida pela Agência Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos EUA, que ordenou a paralisação temporária de 171 aviões, acelerando ações de outras companhias aéreas. A Aeromexico retirou de serviço todos os seus modelos Max 9, e a Copa Airlines, do Panamá, fez o mesmo com a maioria de seus aviões.
Tal marca a resposta mais severa desde que toda a frota de aeronaves Max da Boeing foi paralisada em 2019 após dois acidentes mortais. O 737 Max é a aeronave mais popular da empresa e sua maior fonte de receita. A Boeing se preparava para aumentar a produção do seu modelo principal e superar finalmente os defeitos do passado.