"Até a manhã desta quarta-feira (10) tivemos 14 homicídios intencionais", disse o chefe da polícia durante uma coletiva de imprensa.
Entre as vítimas, segundo Herrera, quatro foram mortas em meio aos acontecimentos classificados como terroristas pela polícia. Os casos estão sendo investigados para apurar a participação dos grupos criminosos na ação.
O comandante ressaltou que haverá respostas contundentes a quem tentar minar a ordem pública e destacou que no decreto assinado pelo presidente Daniel Noboa, que reconhece um conflito interno armado no país, há uma lista de organizações criminosas consideradas terroristas.
No dia 7 de janeiro, o líder da gangue Los Choneros, Adolfo Macías, 'o Fito', fugiu da Penitenciária do Litoral, onde cumpria uma pena de 34 anos de prisão por tráfico de drogas e homicídio.
A fuga do criminoso levou a ações do governo equatoriano. Como resposta, ocorreram explosões nas ruas e acontecimentos violentos, como o assassinato de dois policiais e o incêndio de carros, além da retenção de agentes penitenciários nos presídios.
Em meio a escalada da violência, o governo Noboa estabeleceu em outro decreto executivo, estado de emergência por 60 dias, no qual as Forças Armadas e a Polícia Nacional terão apoio para poder neutralizar os grupos considerados terroristas.