De acordo com a agência Bloomberg, o Ministério da Defesa taiwanês, que divulga diariamente dados sobre as incursões da China na água e no ar ao redor da ilha, não publicará mais os tipos de aeronaves chinesas e suas rotas de voo.
Em vez disso, a partir de terça-feira (16), a pasta apenas mostrou a distância dessas atividades em relação a Taiwan, afirma a mídia. O ministério defendeu a mudança.
"Esperamos permitir que o povo do nosso país compreenda a situação atual que enfrentamos, tanto quanto possível, sem comprometer a fonte da nossa inteligência", disse Sun Li-fang, porta-voz do ministério, acrescentando que a política é garantir que "o inimigo não aproveite a lacuna para levar a cabo uma guerra cognitiva contra nós."
Taipé elegeu no sábado (12) Lai Ching-te, que tem como vice Hsiao Bi-khim, uma ex-representante da ilha nos Estados Unidos. Pequim disse hoje (17) que a eleição em Taiwan "não muda o fato de que a ilha será reunificada à China".
Pequim enxerga Taiwan como uma província renegada que pertence por direito à China no âmbito da política de Uma Só China, enquanto a ilha autogovernada não declarou formalmente a independência, mas afirma já o ser. Com isso, mantém laços próximos a países ocidentais, principalmente com os EUA.