Durante evento realizado na sede principal do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) em Caracas, Maduro destacou que os venezuelanos, sendo livres e independentes, já não dependem "nem dos gringos nem de ninguém" para progredir.
"Hoje há outro mundo, e nosso país deve saber que já nasceu outro mundo, e já não dependemos nem dos gringos nem de ninguém neste mundo para investir, prosperar, progredir, avançar e crescer", afirmou o presidente.
Maduro enfatizou a capacidade do povo venezuelano de enfrentar as dificuldades econômicas, sociais e políticas, apesar das sanções impostas pelos EUA e União Europeia e das conspirações de setores extremistas.
Destacou que, graças ao esforço próprio, o país entra agora em uma fase de superação e crescimento.
Em referência à extrema direita venezuelana, identificada como "a oligarquia dos sobrenomes", Maduro indicou que tentaram desestabilizar o país por meio de sanções, bloqueios e até mesmo a criação de um Estado paralelo.
No entanto, graças à institucionalidade venezuelana, esses planos foram derrotados e "terminaram no lixo da história", segundo ele.
Apesar dessas conquistas, Maduro alertou que os planos extremistas continuam ativos, apoiados pelos estadunidenses, que se recusam a respeitar as decisões das instituições venezuelanas.
Referiu-se às recentes sentenças do TSJ sobre políticos opositores e destacou que essas decisões foram tomadas cumprindo a Constituição e o Acordo de Barbados.
O presidente rejeitou a "chantagem e ultimato" dos EUA e insistiu na independência judicial da Venezuela.
Além disso, afirmou que as eleições presidenciais de 2024 ocorrerão, independentemente das circunstâncias.