Os manifestantes pedem a saída do primeiro-ministro, que intensificou os combates em Gaza na última semana. Porém, as medidas na região e ainda a falta de efetividade nas negociações para o retorno dos mais de 150 reféns mantidos pelo Hamas para Israel têm aumentado a pressão contra o governo.
Ainda neste sábado (17), Netanyahu disse que Israel continuará lutando na Faixa de Gaza até a derrota completa do Hamas, acrescentando que a operação envolveria ações de combate em Rafah, que está localizada no Sul do enclave palestino. A chegada de ajuda humanitária acontece pela fronteira com o Egito, que fica na região.
"Ontem, falei novamente com o presidente dos EUA, Joe Biden. Afirmo veementemente aos líderes mundiais que Israel lutará até uma vitória absoluta, incluindo a ação de combate em Rafah. Aqueles que querem impedir-nos de operar em Rafah, na verdade, querem impedir-nos de vencer a guerra", disse Netanyahu em entrevista coletiva.
O primeiro-ministro de Israel disse ainda que a operação militar em Rafah só começaria após a evacuação dos civis para uma área segura.
Segundo Netanyahu, a pressão militar para a libertação dos reféns está em andamento e o Exército não irá parar até que todos os batalhões do Hamas sejam destruídos.
Em 7 de outubro, o Hamas atacou mais de 20 comunidades israelitas, causando cerca de 1.200 mortes e capturando 253 reféns, dos quais ao menos 100 foram libertados semanas depois em trocas de prisioneiros.
Em retaliação, Israel declarou guerra ao Hamas e iniciou uma campanha de bombardeamentos em Gaza, que até agora deixou mais de 28.850 palestinianos mortos, além de cerca de 68.600 feridos.