Os salários de Braga Netto e da Câmara eram de cerca de R$ 30 mil e R$ 20 mil pagos respectivamente, de acordo com o site UOL.
A suspensão ocorre logo depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir contato entre Valdemar, Braga Netto e a Câmara, por serem alvos da operação da Polícia Federal (PF), Tempus Veritatis, que investiga se houve tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.
As funções de ambos, de acordo com o partido, são de "serviços técnico-profissionais", sendo que o general tinha cargo de secretário nacional de Relações Institucionais no PL.
Ontem (22), Bolsonaro, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e seus aliados prestaram depoimento à PF. Durante a arguição, Bolsonaro permaneceu em silêncio.
A alegada tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e ex-ministros de Jair Bolsonaro.