Primeiro a votar, o ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos, se posicionou pela condenação dos réus, como nos julgamentos anteriores. O voto do relator já foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. Cristiano Zanin e Edson Fachin também são favoráveis às condenações, mas com penas menores.
As penas vão de 12 a 17 anos de prisão. Os acusados respondem pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. O Supremo já condenou 86 investigados, incluindo os 15.
A denúncia menciona a troca de mensagens entre os acusados, em que demonstram inconformismo com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 2022 e a expectativa de uma intervenção militar para impedir sua posse.
Os réus foram condenados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado, e por violações à Lei Orgânica da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).