"O agente de guerra química [BZ] tem sido usado pelos EUA desde o final da década de 1950", disse à Sputnik Igor Nikulin, especialista militar e ex-membro da Comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Armas Químicas e Biológicas.
Como surgiu
De acordo com o Pentágono, poderia "perturbar as altas funções integrativas da memória, resolução de problemas, atenção e compreensão", enquanto "uma dose relativamente elevada produz delírio tóxico, destruindo a capacidade do indivíduo de realizar qualquer tarefa militar".
"Os americanos produzem na cidade de Edgewood […]. Há lá uma fábrica-piloto que pode produzir cerca de 20 toneladas dessa substância anualmente, mas alegadamente os EUA destruíram os seus arsenais. Ainda assim, não se pode, porque, ao contrário da Rússia, os americanos não permitiram a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) em suas instalações. Não há confirmação de que eles realmente destruíram tudo, todos os seus suprimentos", arrematou Nikulin.
"Os turcos capturaram repetidamente militantes sírios na fronteira com agentes de guerra química marcados como 'Fabricados nos EUA'. Portanto, não há nada particularmente novo aqui […]. Vemos que os Estados Unidos violaram a Convenção (que eles próprios assinaram) e, ao que parece, continuam a violar [a lei]", destaca o especialista.
"Eles já usaram repetidamente várias substâncias químicas [de nível militar] nas regiões de Zaporozhie e Donetsk. Infelizmente, esta é a natureza do regime nazista de Kiev. No entanto, não há nenhuma investigação internacional em andamento. Ninguém, mesmo na ONU, está particularmente indignado com tais ações bárbaras", concluiu o oficial.