Panorama internacional

China insta todas as potências nucleares a contribuírem para a redução das tensões no mundo

A China sempre defendeu que as potências nucleares aderissem ao conceito de segurança comum e insta todas as partes a contribuírem para a redução das tensões nucleares, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, após a declaração do presidente russo, Vladimir Putin, sobre a possível utilização de armas nucleares.
Sputnik
Em uma entrevista com Dmitry Kiselev, diretor-geral do grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte, divulgada no início desta quarta-feira (13), Putin disse que Moscou estava pronta para usar seu arsenal nuclear para garantir a existência e a soberania do Estado russo. A tríade nuclear da Rússia está mais avançada do que a de qualquer outro país, afirmou o presidente.
"Sob as atuais circunstâncias, todas as partes devem tomar medidas reais para contribuir conjuntamente para a desescalada [nuclear]", disse Wang em um briefing, acrescentando que a China sempre defendeu que todos os Estados nucleares sigam o conceito de segurança comum", disse Wang Wenbin.
Não há vencedor na guerra nuclear, disse Wang, lembrando que em janeiro de 2022, os cinco Estados nucleares emitiram uma declaração sobre a prevenção da guerra nuclear.
"A China chamou a sua atenção para o fato de o lado russo ter reafirmado consistentemente este princípio", acrescentou o porta-voz.
No início de março, em seu discurso sobre o estado da nação, Putin disse que a política externa do Ocidente, incluindo alegações sobre o possível envio de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para a Ucrânia, era perigosa e ameaçava um conflito nuclear que resultaria na destruição da civilização.
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