Ontem (8), Musk respondeu a publicações feitas pelos deputados federais Marcel van Hattem (Novo) e Nikolas Ferreira (PL). Ao interagir, o bilionário questionou o motivo de o Congresso manter Moraes como ministro.
"Por que o parlamento permite a Alexandre o poder de um ditador brutal? Eles foram eleitos, ele não. Jogue-o fora", escreveu.
Em outras publicações, Musk afirmou que Moraes é "obviamente" o ditador não eleito do Brasil, mas que mantém Lula "na coleira".
O empresário também disse que precisa levar os funcionários do X no Brasil para um lugar seguro antes de fazer um "dump de dados" completo. O "dump de dados" é um termo usado na tecnologia para a transferência ou cópia de um banco de dados para outro lugar, explica o G1.
Musk atacou o ministro pela primeira vez no sábado (6) e ameaçou reativar os perfis de usuários bloqueados pela Justiça. O bilionário acusa Moraes de censura e de ameaçar prender funcionários da rede social no Brasil.
No domingo (7), o magistrado determinou que a conduta do empresário seja investigada e ordenou que X não desobedeça às decisões judiciais, sob pena de multa de R$ 100 mil para cada perfil bloqueado que for reativado.
Na decisão, Moraes afirmou ter visto indícios de obstrução de Justiça e incitação ao crime nas atitudes de Musk. Além disso, o ministro entendeu que o bilionário usou as redes sociais para espalhar desinformação e desestabilizar instituições do Estado Democrático de Direito no Brasil.
Na segunda-feira (8), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que regular redes sociais no Brasil é "inevitável" após episódio com Musk, conforme noticiado.