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Elon Musk aparece em live de Nikolas Ferreira e diz estudar 'como agir' com funcionários no Brasil

O bilionário Elon Musk voltou a se intervir em questões internas do Brasil e a fazer sérias acusações contra o Supremo Tribunal Federal (STF). O empresário falou em uma live ontem (10) com blogueiros e políticos, entre eles o deputado federal Nikolas Ferreira e Allan dos Santos.
Sputnik
Musk afirmou que a situação no Brasil com relação ao X (antigo Twitter) apresenta "algumas preocupações sérias". Em sua visão, "as pessoas que foram eleitas" para o Senado e para a Câmara dos Deputados deveriam ter "muito mais autoridade do que elas têm".

"Nossa preocupação no X é que estamos sendo ordenados pela Justiça a fazer coisas que são ilegais", afirmou. Segundo o empresário, receber um pedido, feito "por um juiz", que "diretamente viola a lei" é "estranho", disse Musk citado pelo Poder 360.

Segundo Musk, a empresa está tentando lidar com a situação de uma forma "que não prejudique os funcionários do X" no Brasil.
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"Nós não queremos os colocar em perigo. Então, estamos tentando os colocar em segurança antes de fazer qualquer coisa", acrescentou, sem detalhar o que estaria sendo feito.
Um dos participantes da transmissão questionou se Musk estaria em contato com as autoridades do Brasil e se houve alguma tentativa de banir a rede social do país.
O empresário respondeu que existiram ameaças, tanto para a retirada da plataforma quanto de prender funcionários: "Eu não sei se essas ameaças vão se cumprir ou não. Mas, julgando por outros [casos], eu acho que elas são reais", disse.
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Allan dos Santos

O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, fundador do portal Terça Livre, fez uma breve live em sua conta no X (antigo Twitter) na noite do último domingo (7). Embora tenha os perfis pessoais e profissionais na plataforma suspensos, por ordem do Supremo Tribunal Eleitoral (STF), ele conseguiu realizar a transmissão no X.
Em outubro de 2021, o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão preventiva do blogueiro. Ele era investigado pela Polícia Federal no caso das milícias digitais, aberto para desmontar um grupo organizado que atenta contra a democracia.
No domingo, Moraes incluiu o nome de Elon Musk como um dos investigados no inquérito das milícias digitais após o retorno da conta do blogueiro.
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