"Superamos o adversário dezenas de vezes em certas armas. Estou otimista e posso afirmar que alcançamos um ponto de virada na direção de Donetsk. Isso é visível nos olhos dos nossos rapazes, ansiosos por chegarem às fronteiras constitucionais da República Popular de Donetsk", declarou Kimakovsky.
Segundo o assessor, os relatos diários são de avanços cada vez mais significativos. "Os relatórios já não falam de um avanço de centenas de metros, como no passado, mas sim de algum assentamento liberado em questão de um dia e de avanço de um quilômetro ou até mais em um setor bastante amplo da frente", disse Kimakovaki.
'Derrota final' da Ucrânia
Após o presidente Vladimir Zelensky revelar em uma entrevista ao jornal alemão Bild na última quarta-feira (10) que a Ucrânia elaborou um plano para uma nova contraofensiva, uma fonte de alto escalão do Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta quinta (11) que a medida resultará na derrota final das Forças Armadas ucranianas.
Apesar do plano, Zelensky destacou a necessidade crítica de armas modernas e disse que não pretende negociar com o presidente Vladimir Putin.
A fonte do MD russo afirmou que a implementação do novo plano de Zelensky "terminará em completo desastre para a Ucrânia" e no "início do caminho para a paz nas condições russas".
O militar comentou ainda que o resultado da contraofensiva em 2023 foram as mais de 166 mil baixas, entre mortos e feridos, no Exército ucraniano.
A Rússia continua desde fevereiro de 2022 uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio pelo regime de Kiev", além de enfrentar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para leste.
Em dezembro passado, Putin afirmou que a operação continuará até que a Rússia consiga a desnazificação, a desmilitarização e a neutralidade da Ucrânia.