Panorama internacional

Congresso dos EUA entra em pânico com drones russos destruindo tanques Abrams, diz diplomata

A pressa para acelerar US$ 6 bilhões em ajuda militar à Ucrânia nesta sexta-feira (26) reflete o pânico sentido pela administração Biden.
Sputnik
No Congresso dos Estados Unidos, o movimento é resultado de uma afobação devido ao fato de que as forças do regime de Zelensky estão entrando em colapso em meio a relatos de que os drones russos estão se mostrando bem-sucedidos em atingir e destruir os tanques de batalha Abrams fornecidos pelos EUA, disse à Sputnik o diplomata veterano do Reino Unido, ex-embaixador e comentarista político Peter Ford.
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"A pressa em liberar bilhões de dólares em fundos para a Ucrânia acende o alarme dos EUA sobre a relativamente terrível situação que o seu Estado 'cliente' [Ucrânia] enfrenta no campo de batalha", disse ele nesta sexta-feira à Sputnik.

A medida, da aprovação da verba para a Ucrânia, ocorreu em meio a relatos de que as Forças Armadas ucranianas retiraram os tanques Abrams das linhas de frente devido a ameaças de drones russos.
Ford observou que a pressa em enviar tantos sistemas de armas mais avançados para a Ucrânia surgiu na sequência destes relatórios sobre a ineficácia dos armamentos norte-americanos no front.

"O anúncio [da aprovação da verba para novas armas a Kiev] coincide com relatos de que os ucranianos estão retirando os tanques Abrams dos EUA da frente porque se mostraram vulneráveis ​​aos ataques de drones russos", detalhou.

No entanto, os principais empreiteiros de defesa dos EUA estavam alheios às múltiplas falhas dos seus sistemas de armas nos campos de batalha da Ucrânia e estavam apenas interessados ​​em expandir ainda mais as suas já enormes margens de lucro, disse Ford.

"Não importa, os principais objetivos estão para serem alcançados. Não para ajudar a Ucrânia – que ingenuidade! – mas para enfiar bilhões de dólares dos contribuintes na goela dos fabricantes de armas", arremata o diplomata.

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