"A experiência na Ucrânia mostra que o conhecimento de como construir fortificações, posições defensivas, campos minados para deter o inimigo é novamente relevante", afirmou o general em entrevista ao portal Delfi.
"Acredito que as fronteiras da Polônia e da Lituânia com a Rússia precisam de ser reforçadas com camadas de campos minados agora, em tempos de paz. Em tempos de guerra, pode ser tarde demais para construir fortificações nas zonas fronteiriças."
Ao mesmo tempo, o general polonês enfatizou de que "não há ameaça de uma guerra em grande escala na Europa". "No entanto, precisamos de nos preparar, criar uma força armada composta por soldados bem armados e motivados. Se formos fortes, nenhuma guerra irá eclodir", disse ele.
A Polônia tem se utilizado de um discurso russofóbico para incrementar seus gastos em Defesa. Recentemente, o presidente polonês, Andrzej Duda, afirmou que está aberto a receber armas nucleares da OTAN.
O presidente russo, Vladimir Putin, em entrevista ao jornalista americano Tucker Carlson, explicou detalhadamente que Moscou não vai atacar os países da OTAN, e que isso não faz sentido.
O líder russo observou que os políticos ocidentais intimidam regularmente as suas populações com uma ameaça russa imaginária, a fim de desviar a atenção dos problemas internos, mas "pessoas inteligentes compreendem perfeitamente que isto é uma farsa".
Putin acrescentou que os países ocidentais começaram a compreender que a derrota estratégica da Rússia no conflito com a Ucrânia é impossível, por isso devem pensar nos seus próximos passos, enquanto a Federação da Rússia está pronta para o diálogo.