Após diálogos em Riga com os seus homólogos da Letônia, Estônia e Lituânia, o chanceler afirmou que a segurança das três nações também é fundamental para a segurança de Berlim.
"A Alemanha está determinada a defender cada centímetro do território da aliança […] e também gostaria de dizer isto aqui: um ataque a você também seria um ataque a todos nós", declarou Scholz, citado pela Bloomberg.
A autoridade também disse que 35 mil soldados alemães estão prontos para ajudar os aliados.
"Em caso de emergência, cerca de 35 mil militares alemães estão prontos para reagir rapidamente e ajudar os nossos aliados", afirmou, acrescentando que as Forças Armadas da Alemanha estarão concentradas na proteção do nordeste e da Europa Central, relatou a AFP.
Segundo a Bloomberg, um comando preliminar de cerca de 20 soldados alemães chegaram à Lituânia em abril e deverá se expandir para cerca de 150 militares até o final do ano.
Cerca de 5 mil soldados ficarão permanentemente estacionados nas bases militares de Rukla, perto de Kaunas, no centro da Lituânia, e de Rudninkai, perto da capital Vilnius e da fronteira com Belarus.
Discursando ao lado de Scholz durante visita a um batalhão de tanques alemão na Lituânia nesta manhã, o presidente Gitanas Nauseda instou a Alemanha a acelerar o novo destacamento.
"Não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar nem um minuto", alertou Nauseda.
O envio de uma brigada para os Estados Bálticos faz parte do "ponto de virada histórico" de Scholz na política militar, a qual ele proclamou em um discurso ao Parlamento alemão poucos dias depois de a Rússia ter lançado a operação na Ucrânia.