Na segunda-feira (6), Israel iniciou uma operação militar no leste de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, disse que a operação interromperá a entrega de assistência humanitária em andamento para Gaza e que o governo Biden continua se opondo a ela.
Biden não encara a operação israelense para tomar a passagem fronteiriça de Rafah, que as Forças de Defesa de Israel consideram ser um alvo-chave e um dos principais locais estratégicos do Hamas em Gaza, como um "ponto de ruptura" nas relações com Tel Aviv, comunicou a mídia.
Mas isso pode mudar se a operação limitada se ampliar ou sair do controle e as forças israelenses entrarem na própria cidade de Rafah, onde mais de um milhão de refugiados palestinos estão se abrigando, disseram as autoridades.
Altos funcionários dos EUA também confirmaram que o governo Biden está pronto para suspender os fornecimentos de armas para Israel ou, pelo menos, condicionar o uso de sistemas específicos de armas, se o gabinete de guerra de Netanyahu decidir realizar uma grande operação militar em Rafah.
O The Wall Street Journal informou na segunda-feira (7) que Washington deveria fornecer cerca de 6.500 sistemas JDAM para Israel.