Panorama internacional

Inteligência russa investiga envolvidos em ataque terrorista ao Crocus que estão no exterior

O diretor do Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia, Sergei Naryshkin, afirmou à Sputnik que está em andamento uma investigação para identificar os envolvidos na organização do ataque terrorista ao Crocus City Hall, nos arredores de Moscou, que estão no exterior.
Sputnik
"A investigação está em andamento", disse Naryshkin ao ser questionado sobre a identificação de pessoas localizadas no exterior e que estão envolvidas na organização do ataque terrorista.
O atentado ao Crocus City Hall ocorreu em 22 de março, quando criminosos abriram fogo com armas automáticas contra o público que aguardava um espetáculo e incendiaram o auditório. De acordo com os últimos dados, 145 pessoas morreram.
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No dia seguinte ao ataque, em 23 de março, foram presos quatro dos responsáveis pelo ato terrorista (Dalerzhon Mirzoev, Murodali Rachabalizoda, Faridun Shamsiddin e Muhammadsobir Faizov). O presidente da Rússia, Vladimir Putin, informou que o grupo tentava fugir em direção à Ucrânia, onde tinha sido preparado um "caminho" para atravessar a fronteira.
Segundo o presidente, o ataque foi realizado por radicais islâmicos, mas o diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo), Aleksandr Bortnikov, pontuou que os terroristas islâmicos não poderiam ter preparado o ataque sozinhos e que receberam ajuda. Conforme a autoridade, as primeiras informações obtidas dos detidos confirmam um elo com a Ucrânia, e os serviços de inteligência russos acreditam que por trás do ataque também estão os Estados Unidos e o Reino Unido.
Já o chefe do Serviço de Monitoramento Financeiro da Rússia, Yuri Chikhanchin, pontuou que o financiamento do ataque foi feito por meio de várias instituições financeiras através de criptomoedas.
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