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PF vai investigar notícias falsas sobre ações de socorro ao Rio Grande do Sul nas redes sociais

Uma lista de nomes de influenciadores digitais, perfis nas redes sociais e postagens na Internet já foram encaminhadas à Polícia Federal, que vai investigar os conteúdos que disseminaram informações falsas sobre as ações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Sputnik
O pedido para a abertura de investigação foi feito pela Secretaria de Comunicação da Presidência ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Conforme o ministro-chefe Paulo Pimenta, as notícias falsas envolvem ações dos governos federal, estaduais e municipais sobre o trabalho de resgate e a recuperação da região. Mais de 80% das cidades foram atingidas e o número de mortes subiu nesta terça-feira (7) para 95.
Pimenta enfatizou que as "narrativas criminosas" aprofundam ainda mais a crise vivida pelos gaúchos. "Tem gente trabalhando 24 horas por dia, quatro dias sem dormir. As pessoas colocam a vida em risco para salvar as pessoas. Enquanto isso, há uma indústria de fake news alimentada por parlamentares, influenciadores e pessoas que se dedicam a atrapalhar o esforço que está sendo feito para salvar vidas", aponta o ofício.
Além disso, a Advocacia Geral da União (AGU) também foi notificada pelo órgão para apoiar as investigações.
"Os conteúdos afirmam que o Governo Federal não estaria ajudando a população, de que a FAB [Força Aérea Brasileira] não teria agilidade e que o Exército e a PRF [Polícia Rodoviária Federal] estariam impedindo caminhões de auxílio. Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e ministérios, que são cruciais na resposta a emergências. A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos", acrescenta.
Os nomes dos investigados não foram divulgados. Mais de 1,4 milhão de pessoas no estado foram prejudicadas pelos temporais, que chegaram a atingir a média esperada para cinco meses em algumas partes do Rio Grande do Sul.
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Quais alimentos doar no Rio Grande do Sul?

Conforme o governo federal, a doação de donativos está centralizada através do site Brasil Participativo. Só os Correios já recepcionaram cerca de 250 toneladas de itens básicos. "Vamos atuar em parceria com a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), que faz contato direto com os municípios. Assim, poderemos atualizar todo o país sobre o que doar, o que mais precisam naquele momento", afirmou o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo.
Mais de 52 mil resgates já foram realizados com o apoio das Forças Armadas, que conta com um efetivo na região de 9,1 mil integrantes do Exército, 1,3 mil da Marinha e 1,39 mil da Aeronáutica.
Um balanço da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aponta que a expectativa é que o nível do rio Guaíba só comece a descer a partir do dia 12 de maio, mas em ritmo lento. Já municípios próximos à Lagoa dos Patos estão em alerta para alagamentos.
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