"Construíamos e construímos esta união tanto nos bons como nos maus momentos, como dizem. Claro, assumimos que a nossa união é verdadeiramente única em si mesma, afeta quase todas as esferas da vida do Estado e da sociedade. É multifuncional e afeta praticamente todos os setores da economia e das esferas humanitárias. E, claro, essa união é invejada por algumas pessoas", disse Aleinik.
Segundo o alto diplomata, vários países estão estudando a união mais de perto, enquanto outros "dizem diretamente que gostariam de criar uma barreira nestas relações e romper estrategicamente as relações aliadas que foram construídas entre Belarus e Rússia".
"As declarações públicas de muitos políticos demonstram isso claramente", sublinhou o chanceler.
Restrições da UE
O ministro das Relações Exteriores de Belarus alertou a União Europeia (UE) que o seu país vai responder ao aumento das tarifas sobre as importações de alimentos.
Anteriormente, o presidente lituano Gitanas Nauseda se vangloriou de que a liderança política da UE tinha aprovado a sua proposta de restringir as importações de alimentos de Belarus e Rússia, aumentando as tarifas.
O chefe da diplomacia belarussa garantiu que o seu governo vai responder a esta medida com um embargo a vários produtos industriais e alimentares da UE. Aleinik insistiu que as decisões da UE de aumentar as tarifas sobre os produtos agrícolas belarussos terão uma resposta firme.
"Mas gostaria de enfatizar a natureza desumana das medidas tomadas pelos países ocidentais e que atingiram a cesta alimentar humanitária que durante séculos esteve fora de quaisquer sanções", acrescentou. Hoje, denunciou, "os parceiros ocidentais cruzaram esta linha".
A UE, que reúne 27 países europeus, tem intensificado a sua "guerra de sanções" contra Belarus com diferentes argumentos.